Na última quarta-feira, dia 1º de maio, durante um evento comemorativo ao Dia do Trabalhador, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), fez um pronunciamento em apoio ao deputado federal Guilherme Boulos, pré-candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL-SP) à prefeitura de São Paulo.
Lula destacou a importância do apoio de seus eleitores históricos a Boulos, afirmando que a eleição em São Paulo não se trata apenas de uma disputa municipal, mas sim de uma luta contra adversários em níveis nacional, estadual e municipal. Ele convocou os eleitores que o apoiaram em suas diversas campanhas presidenciais a também votarem em Boulos para prefeito da maior cidade do país.
Contudo, as declarações do presidente geraram críticas por parte de parlamentares e políticos da oposição. O deputado federal Kim Kataguiri, do União-SP, que também é pré-candidato à prefeitura de São Paulo, e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, classificaram as declarações de Lula como um "crime eleitoral", visto que a legislação eleitoral proíbe explicitamente o pedido de votos durante a pré-campanha.
Diante disso, a pré-candidata à prefeitura de São Paulo pelo partido Novo, Marina Helena, tomou medidas legais, entrando com uma ação direta na Justiça Eleitoral contra Boulos e Lula por propaganda antecipada.
O Diretório Municipal do MDB de São Paulo, partido do atual prefeito Ricardo Nunes, pré-candidato à reeleição, também se manifestou, considerando as declarações de Lula como propaganda eleitoral antecipada e anunciando medidas jurídicas para buscar a aplicação de multa ao presidente.
Por sua vez, o coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, defendeu-se das acusações, alegando que o prefeito Nunes estava tentando desviar a atenção do uso de eventos oficiais da Prefeitura para fins políticos.
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*Com infromações Acorda DF
