O Rio Grande do Sul enfrenta uma devastadora crise causada pelas intensas chuvas que assolam o estado desde o final de abril. De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil nesta quinta-feira (16), o cenário é alarmante: o número de mortes decorrentes das enchentes subiu para 151, enquanto 104 pessoas permanecem desaparecidas.
A tragédia se estende por 458 municípios, impactando diretamente mais de 2 milhões de habitantes. As cifras dramáticas revelam a extensão da crise humanitária: 77 mil pessoas vivem em abrigos, enquanto aproximadamente 76 mil já foram resgatadas. Quase 400 mil estão desalojadas, buscando refúgio em meio às águas que inundam suas comunidades.
A situação é agravada pelo quadro de saúde pública, com 806 pessoas feridas em decorrência das tempestades. As previsões meteorológicas para os próximos dias indicam mais chuvas, com possibilidade de temporais, o que intensifica o sofrimento das populações afetadas.
Além dos impactos humanos, as infraestruturas rodoviária e educacional sofrem graves consequências. No momento, 90 trechos de rodovias estão bloqueados, comprometendo o acesso a várias regiões. Mais de 500 escolas foram danificadas, afetando 378 mil alunos.
Na região da Serra Gaúcha, a situação é ainda mais crítica, com rachaduras em estradas, casas e hotéis em São Francisco de Paula, sinalizando o risco iminente de deslizamentos que podem atingir cinco municípios. O alerta foi emitido pela Defesa Civil, que também chamou a atenção para a situação preocupante da Barragem do Salto, na mesma região.
Diante desse cenário desolador, as autoridades e a população local continuam mobilizadas para enfrentar os desafios e buscar soluções para mitigar os impactos das chuvas e proteger vidas.
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*Com informaçoes Metrópoles
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