A Polícia Federal (PF) encerra mais um capítulo na investigação do atentado contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro em 2018, concluindo que Adélio Bispo agiu sozinho no episódio. No entanto, a trama ganha novos contornos com a mira da PF voltada para o advogado de defesa de Adélio, suspeito de ter ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), alvo da Operação Cafua deflagrada nesta terça-feira (11).
Embora as investigações apontem que Adélio Bispo atuou de forma isolada no atentado contra Bolsonaro, o advogado vinculado ao caso torna-se alvo de uma nova frente de apuração. Durante a Operação Cafua, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao advogado, enquanto medidas judiciais determinaram a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais.
Além disso, a PF bloqueou valores em dinheiro do advogado suspeito, totalizando um montante de R$ 260 milhões. Essa nova linha de investigação reflete o empenho das autoridades em desvendar possíveis conexões criminosas associadas ao caso, mesmo após a conclusão de que Adélio Bispo agiu individualmente no atentado que marcou a política brasileira em 2018.
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*Com informações Metrópoles