O Partido Progressista (PP), liderado pela senadora Tereza Cristina, está empenhado em fortalecer alianças visando à reeleição de Adriane Lopes. Com o apoio já garantido de Jair Bolsonaro, do PL, Tereza agora concentra esforços em persuadir outros partidos, articulando diretamente com suas direções nacionais.
Faltando apenas um mês para o início das convenções, o cenário político está em movimento constante. Partidos que inicialmente estavam alinhados com Beto Pereira (PSDB) estão reavaliando suas decisões. Um exemplo é o Republicanos, cujas lideranças locais inclinavam-se para Beto Pereira, mas conversas com o diretório nacional indicam uma possível virada de apoio para o PP, o que poderia mudar significativamente o panorama eleitoral.
Simultaneamente, Tereza Cristina está avançando nas negociações com o MDB e André Puccinelli, que, apesar de afirmar ser candidato, não descarta a possibilidade de renunciar, abrindo espaço para uma aliança estratégica com o PP. Anteriormente, uma aliança entre MDB e PSDB era considerada certa, mas o PP emergiu como um novo jogador no cenário político estadual.
Atualmente, Beto Pereira lidera em número de partidos que indicaram apoio, com o PSDB recebendo o aval do Podemos, PSB e PSD. Por outro lado, Adriane Lopes conta apenas com o apoio garantido do Avante, colocando-a em um empate técnico com Rose Modesto (União), que recebeu a promessa de apoio do PDT.
À medida que as negociações avançam, o cenário político em Mato Grosso do Sul revela-se dinâmico e imprevisível, refletindo o esforço dos partidos em garantir apoios cruciais para as eleições vindouras.
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