
Em uma coletiva de imprensa conjunta das Frentes Católica e Evangélica realizada nesta quarta-feira (18), o pastor Silas Malafaia abordou de maneira contundente o projeto de lei 1904/24, que propõe equiparar o aborto realizado após as 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Durante o evento, o líder cristão fundamentou sua defesa no aspecto biológico, afirmando que sua posição não é baseada em argumentos religiosos, mas sim em fundamentos científicos.
Malafaia iniciou suas declarações criticando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a esquerda, acusando-os de proteger estupradores ao permitir que alegações de estupro sejam suficientes para autorizar abortos. Ele enfatizou a necessidade de comprovação efetiva de crimes como estupro antes da realização do procedimento.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec) argumentou que, durante a gestação, o "agente ativo é o bebê, enquanto a mulher é o receptor". Segundo ele, é o feto que determina a continuidade da gestação até o nascimento, defendendo a autonomia biológica e moral do nascituro.
Malafaia também criticou vigorosamente os opositores do projeto, classificando seus argumentos como "desonestos" e desafiando-os a debater o tema com base em fatos científicos e biológicos. Ele rebateu as declarações de Lula, que recentemente comparou bebês concebidos em estupro a "monstros", desqualificando tais afirmações como irresponsáveis e desinformadas.
O líder evangélico também mencionou a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM), que se opôs à assistolia fetal em casos de aborto tardio, destacando que essa decisão foi baseada em critérios médicos e éticos, não em motivações religiosas.
Ao concluir sua participação na coletiva, Silas Malafaia reiterou seu apoio integral ao projeto de lei antiaborto e alertou para os riscos de se permitir que ideologias prevaleçam sobre a verdade científica e os direitos do nascituro na legislação brasileira.
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*Com informações Pleno News