A proximidade entre o PSDB, representado por Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) está gerando expectativas de mudanças significativas no cenário político pós-eleições de outubro. Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto manifestaram interesse em fortalecer o PL com o apoio do grupo tucano, chegando a convidar Eduardo Riedel para se filiar ao partido, uma possibilidade que pode se concretizar nos próximos anos.
Os planos discutidos envolvem o apoio de Bolsonaro a Beto Pereira nas eleições deste ano, enquanto para 2026 cogita-se a filiação de Riedel ao PL, possivelmente como candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro em Mato Grosso do Sul. Esta movimentação estratégica poderia eliminar adversários de peso para Riedel, consolidando sua posição no cenário político estadual.
Caso a aliança se concretize, Riedel enfrentaria uma oposição reduzida, com figuras como André Puccinelli (MDB) e Rose Modesto (União) já manifestando apoio a ele desde o início de sua gestão. Tereza Cristina (PP) seria uma das poucas figuras capazes de rivalizar com a gestão tucana, dada sua influência no estado.
No entanto, a possível aliança não é vista com bons olhos pelo PT, parte da base de Eduardo Riedel, que expressou preocupações com uma aproximação do PSDB com Bolsonaro. Pedro Kemp (PT) criticou a possibilidade, destacando a dificuldade de conciliação ideológica entre as legendas.
Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, as conversas entre Riedel e Bolsonaro já refletiram em movimentações políticas, com integrantes do PL e aliados de Riedel recebendo novos membros na base do governo. O cenário político em Mato Grosso do Sul promete continuar turbulento e estratégico nos próximos anos, com alianças e antagonismos moldando o futuro político do estado.
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