Na manhã desta sexta-feira (5), lideranças do Partido Liberal (PL) e do PSDB se reúnem para discutir a possibilidade de formar alianças eleitorais em Mato Grosso do Sul, visando as eleições municipais nos 79 municípios do estado. Este movimento ocorre após a recente troca na presidência estadual do PL, agora liderado por Tenente Portela.
O ex-presidente estadual do PL, Marcos Pollon, havia defendido candidaturas próprias do partido em cerca de 40 municípios, rejeitando alianças com o PSDB, frequentemente rotulado pelos bolsonaristas como partido de esquerda. No entanto, a situação mudou drasticamente após o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, firmarem uma parceria com os líderes do PSDB, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel.
Essa aliança estratégica, pensada para fortalecer a posição de ambos os partidos nas eleições de 2026, inclui a promessa de futura filiação de tucanos ao PL. A proposta agradou a Bolsonaro e Valdemar, que, consequentemente, decidiram alterar a direção estadual do PL, removendo Pollon e colocando Tenente Portela, um aliado próximo de Bolsonaro, na liderança.
Tenente Portela, suplente da senadora Tereza Cristina (PP), recebeu a missão de reavaliar as candidaturas do PL no estado, explorando a viabilidade de alianças com o PSDB. As negociações permitirão ao PSDB indicar vices e colaborar na formação de chapas de vereadores em vários municípios.
As discussões já indicam uma provável revisão das pré-candidaturas do PL, que possui diretórios provisórios em cerca de 40 municípios, sujeitos a mudanças imediatas. As tratativas serão conduzidas por Portela em conjunto com os articuladores políticos do PSDB, Reinaldo Azambuja e Sérgio de Paula.
Portela, um dos principais articuladores da aliança, juntamente com o senador Rogério Marinho (PL), busca consolidar uma parceria robusta que fortaleça ambas as legendas nas próximas eleições. Com a nova liderança e a abertura para negociações, a expectativa é de que o PL e o PSDB formem uma frente competitiva e abrangente, capaz de influenciar significativamente o cenário político de Mato Grosso do Sul.
Essa movimentação política pode redefinir as estratégias eleitorais no estado, com impactos duradouros nas alianças e na distribuição de poder entre os partidos envolvidos.
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