
O presidente Lula e seus ministros acordaram em adotar uma postura cautelosa em relação ao Banco Central, decidindo evitar discussões sobre mudanças na autonomia da instituição e no mandato de seus presidentes neste momento. Em uma reunião realizada na quarta-feira (3/7), Lula destacou que o "BC é página virada", segundo relatos de um dos ministros presentes.
A preocupação central do governo é evitar qualquer medida que possa aumentar a volatilidade no mercado cambial, que registrou altas significativas nos últimos dias. Nesse contexto, ministros afirmam que Lula não planeja antecipar a indicação do sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do BC para julho, como sugeriram alguns aliados do presidente.
Roberto Campos Neto tem seu mandato à frente do Banco Central vigente até dezembro deste ano. Atualmente, o nome mais cogitado para assumir a presidência do BC sob a gestão de Lula é o de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária da instituição.
A estratégia de Lula e sua equipe visa garantir a estabilidade econômica e financeira, priorizando a continuidade das políticas em curso no Banco Central até o final do mandato de Campos Neto.
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*Com informações Metrópoles