
O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, enfrenta um momento delicado na Polícia Federal, onde é delegado de carreira. Sob investigação que poderia resultar em sua demissão, Torres viu sua defesa solicitar à Corregedoria da PF a suspensão dos procedimentos administrativos. O pedido é fundamentado na suposta parcialidade do presidente do processo, o delegado Clyton Eustáquio Xavier, antigo diretor de operações da Secretaria de Operações Integradas da PF.
Conflito de interesses na liderança do processo
A controvérsia teve início quando a defesa de Torres apontou que Xavier, exonerado por Torres em 2021, teria motivos pessoais para não conduzir imparcialmente as investigações. A exoneração resultou na perda de uma remuneração mensal substancial para Xavier, um aspecto que, segundo a defesa, deveria tê-lo levado a se declarar impedido. Essa medida, argumentam os advogados, seria crucial para garantir a lisura e a justiça no processo contra Torres.
Respostas da Polícia Federal e próximos passos
Até o momento, a Polícia Federal optou por não comentar detalhadamente as alegações da defesa de Torres, mantendo o cenário em suspense quanto aos próximos desdobramentos. A falta de posicionamento público da instituição levanta questões sobre como serão abordadas as preocupações levantadas sobre a imparcialidade do processo administrativo em curso.
Estratégia da defesa
Além de pedir a suspensão dos procedimentos, a defesa de Anderson Torres solicitou a abertura de um procedimento contra Clyton Eustáquio Xavier por não se declarar impedido, buscando proteger os interesses do ex-ministro e assegurar um processo transparente e justo.
"É inegável a inimizade que o presidente da Comissão tem pelo acusado", afirmam os advogados no documento apresentado.
A situação continua evoluindo, enquanto Anderson Torres e sua equipe legal se preparam para enfrentar as acusações que podem afetar profundamente sua carreira na Polícia Federal.
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*Com informações Terra Brasil