O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem reforçado a necessidade de previsibilidade e menos volatilidade na política de preços da Petrobras, conforme defendido por seus assessores próximos. Na terça-feira (8), a estatal anunciou o primeiro aumento de 2024 nos preços da gasolina e do gás de cozinha, medida justificada pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, devido à defasagem dos valores.
Segundo relatos, Lula foi informado por Magda sobre a urgência do reajuste, ao que concordou, porém enfatizou a importância de a empresa adotar cautela em suas decisões de ajuste de preços. O presidente tem defendido que qualquer anúncio de alteração nos preços seja precedido de uma análise cuidadosa, para determinar se a defasagem é temporária ou permanente, antes de qualquer repasse ao consumidor final.
Lula tem expressado o desejo de evitar o que chama de "volatilidade permanente", característica que, segundo ele, marcou a gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL). Em contraste com os 18 ajustes nos preços dos combustíveis em 2021 e 10 em 2022, durante o período eleitoral, Lula destaca que em seu primeiro ano de terceiro mandato, a Petrobras registrou apenas cinco alterações no preço da gasolina.
A mudança na política de preços da estatal também tem sido um ponto central nas discussões, com a Petrobras abandonando a paridade internacional baseada na cotação do dólar e do mercado internacional, optando por uma abordagem mais estratégica e estável sob a nova administração.
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*Com informações CNN