A partir desta quarta-feira (10), o Ministério da Saúde expande significativamente a gratuidade de medicamentos no Programa Farmácia Popular do Brasil. Agora, além dos anticoncepcionais e remédios para diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, pacientes com colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite poderão retirar seus medicamentos sem custo algum.
Anteriormente, esses medicamentos estavam disponíveis apenas com copagamento, onde o Estado subsidiava até 90% do valor. No entanto, para beneficiários do Bolsa Família e para a população indígena, todos os itens já eram gratuitos. Com a inclusão desses novos tratamentos, o Ministério da Saúde estima beneficiar cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa, proporcionando uma economia anual de até R$ 400 por usuário.
A atualização do Farmácia Popular coincide com a celebração de seus 20 anos de existência, beneficiando ao longo desse período mais de 70 milhões de brasileiros. Lançado em 2004, o projeto passou por ajustes orçamentários em 2022 e foi relançado em junho de 2023, demonstrando sua importância contínua na política de saúde pública do país.
Além dos medicamentos, o programa também incorporou, no início deste ano, a distribuição de absorventes higiênicos para pessoas em situação de vulnerabilidade. Para utilizar o Farmácia Popular, os pacientes devem apresentar documento de identidade com CPF e receita médica válida, seja proveniente de unidades do SUS ou serviços particulares. Para absorventes higiênicos, é necessário emitir o Documento de Autorização do Programa Dignidade Menstrual pelo aplicativo Meu SUS Digital e apresentá-lo nos estabelecimentos credenciados.
Essa iniciativa visa não apenas facilitar o acesso a medicamentos essenciais, mas também garantir dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros que dependem desses tratamentos para sua saúde e bem-estar.
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*Com informações Jovem Pan