
Ministros do governo Lula manifestaram preocupação com a associação feita por apoiadores de Bolsonaro entre o recente atentado contra Donald Trump e o episódio da facada sofrida pelo ex-presidente brasileiro em 2018. Em declarações à CNN, sob condição de anonimato, um ministro descreveu como "evidente" o impacto global de uma eventual vitória de Trump, instando o fortalecimento de um discurso anti-armamentista e contra violência política.
Desde o atentado nos EUA, Bolsonaro replicou imagens de Trump ensanguentado com punho cerrado, um gesto também adotado por Michele Bolsonaro. Lideranças bolsonaristas, como o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP/PI), destacaram a possível vantagem eleitoral de Bolsonaro em caso de retorno de Trump ao poder.
Enquanto isso, integrantes do Itamaraty adotam uma postura cautelosa, observando os desdobramentos antes de projeções mais definitivas. Diplomatas, por sua vez, afirmam que presidentes americanos não têm uma prioridade definida em relação ao Brasil, independentemente de estarem no poder ou na oposição.
"Manteremos uma relação correta com o vencedor das eleições americanas", assegurou um embaixador próximo a Lula.
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