Na última semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recebeu o relatório da Polícia Federal sobre o caso das joias sauditas, que resultou no indiciamento de 12 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O relatório, oficializado em 4 de julho, agora está nas mãos de Gonet, que precisa decidir se apresentará denúncias formais ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório da PF aponta Bolsonaro como o principal responsável pelo esquema de venda das joias. Bolsonaro, por sua vez, defende que não havia clareza nas normas sobre o assunto e afirma ter cumprido a ordem do Tribunal de Contas da União (TCU) de devolver os presentes quando solicitado. A decisão de Gonet sobre o oferecimento de denúncias ao STF deve ser tomada até 21 de agosto, conforme estabelecido por Alexandre de Moraes. O procurador-geral também pode solicitar mais tempo para concluir sua análise.
Paulo Gonet, recentemente nomeado para a PGR com o apoio do ministro Alexandre de Moraes, tem demonstrado uma postura independente em relação ao Supremo. Ele foi contrário a ações como as prisões preventivas solicitadas pela PF no caso da “Abin paralela” e à proposta de afastamento de Alexandre Ramagem do cargo de deputado. Essas decisões refletem sua abordagem independente em questões judiciais.
Bolsonaro tem elogiado Gonet em conversas privadas, descrevendo-o como “um cara sério”. Esse relacionamento pode influenciar a forma como o procurador-geral lida com o caso, que é de grande relevância política e jurídica.
O indiciamento envolve os seguintes indivíduos:
A decisão de Paulo Gonet sobre se apresentará ou não denúncias ao STF será crucial para o futuro legal dos indiciados e para o ex-presidente. A expectativa é alta quanto ao desfecho desse caso, que pode ter grandes implicações políticas e jurídicas para todos os envolvidos.
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*Com informações Terra Brasil
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