
Na manhã desta quarta-feira (14), o pastor Silas Malafaia intensificou suas críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, após a revelação de que o magistrado teria utilizado o TSE fora dos ritos oficiais para investigar bolsonaristas. Em um vídeo contundente, Malafaia chamou Moraes de “ditador desgraçado” e exigiu que ele seja "preso pelos seus crimes".
“Eu venho há mais de dois anos denunciando esse ditador desgraçado. Ele rasga sucessivamente a Constituição, preside inquéritos imorais e ilegais, dá abrangência a seus inquéritos para poder perseguir seus opositores. Prende gente do povo, prende deputado, gente foragida para não ser presa. Sabe por que ele faz isso? Porque todo ditador pensa que está acima da lei. Eles se julgam intocáveis, por isso cometem as maiores ilegalidades, aberrações e injustiças”, afirmou o pastor em seu discurso.
Malafaia também criticou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), e questionou a postura dos outros ministros do STF, cobrando uma reação firme contra o que ele considera ser os "crimes" de Alexandre de Moraes. “A minha pergunta, senhor Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e demais senadores, os senhores não vão abrir um processo de impeachment contra esse cara? Se vocês não fizerem isso, vocês estão definitivamente desmoralizados e não são dignos de representar o povo no Senado. Pergunto também aos outros ministros do STF, vão se calar? Vão concordar com esses crimes de Alexandre de Moraes?”, desafiou Malafaia.
A polêmica surgiu após a Folha de S. Paulo divulgar trocas de mensagens entre Moraes e seus assessores, indicando o uso extraoficial do setor de combate à desinformação do TSE para alimentar o inquérito das fake news, que tramita no Supremo. Em resposta, o gabinete de Moraes afirmou que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro ao TSE, ressaltando o poder de polícia da Corte Eleitoral.
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