
Nesta quinta-feira (15), o pastor Silas Malafaia lançou uma polêmica denúncia nas redes sociais, acusando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de ser um “ditador” e de aplicar uma justiça seletiva e persecutória. O líder religioso publicou um vídeo explosivo que questiona as ações de Moraes e expõe uma série de alegações sobre abusos de poder e injustiças.
O vídeo começa com Malafaia exibindo reportagens de 2018, nas quais figuras proeminentes do Partido dos Trabalhadores (PT), como o deputado Wadih Damous e o ex-ministro José Dirceu, faziam declarações controversas sobre o STF. Damous sugeriu até mesmo o fechamento da Suprema Corte, enquanto Dirceu argumentava que o Judiciário não deveria ser considerado um dos Poderes da República. Segundo Malafaia, essas declarações foram ignoradas pelo STF, sem qualquer ação por parte dos ministros.
O pastor destaca que Alexandre de Moraes, que assumiu uma cadeira no STF em 2017, não tomou medidas contra essas declarações na época. Em contraste, o vídeo denuncia o que Malafaia considera uma perseguição implacável do ministro: em 2022, Moraes mandou prender o jornalista Oswaldo Eustáquio sob acusação de tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Malafaia afirma que Eustáquio sofreu um acidente na prisão que resultou em paralisia, e critica o tratamento recebido pelo jornalista.
A denúncia ganha novos contornos com a revelação de que, recentemente, Moraes ordenou à Polícia Federal que intimasse a filha menor de idade de Eustáquio. A jovem, de apenas 16 anos, foi submetida a uma série de medidas cautelares, incluindo o bloqueio de suas contas nas redes sociais e a proibição de usar redes sociais de terceiros, sob a ameaça de multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento, além de possível prisão.
Malafaia descreve a operação policial como uma “intimidação” e “abuso de poder”, relatando que a jovem passou por uma revista íntima e foi ameaçada de prisão caso não entregasse seu passaporte. A denúncia está gerando grande repercussão nas redes sociais e levantando um debate acirrado sobre a atuação do STF e a separação dos poderes no Brasil.
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