Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm demonstrado apoio público à atuação de Alexandre de Moraes em resposta às revelações recentes da Folha de S.Paulo, mas a pressão interna para a conclusão dos inquéritos controversos sobre fake news e milícias digitais está crescendo. Segundo informações do Poder360, o STF enfrenta uma crise de reputação e a urgência para encerrar essas investigações aumentou.
Os inquéritos, iniciados em 2019 e 2020, respectivamente, têm sido alvo de críticas por prolongarem-se por mais de cinco anos, criando desconforto político e jurídico. A percepção de que o tempo excessivo desses inquéritos prolonga o mal-estar na política e nos negócios está ganhando força. Especialistas no campo jurídico têm classificado as investigações como “inquéritos ônibus”, com escopo ampliado para incluir uma gama extensa de temas sem critérios concretos.
Além da pressão interna, há preocupações sobre o impacto que a continuidade dos inquéritos pode ter nas eleições para o Senado de 2026, com a possibilidade de que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro busquem eleger representantes para destituir ministros. Há também receios em relação ao próximo presidente do Senado, que assumirá o cargo em 2025 e poderá ter que lidar com os 59 pedidos de impeachment, incluindo 23 contra Moraes.
Embora Moraes tenha sinalizado que pretende concluir os inquéritos até dezembro deste ano, a crise de reputação enfrentada pelo STF e a pressão política estão acelerando a necessidade de uma resolução para esses casos controversos.
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