Sexta, 22 de Novembro de 2024
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Pablo Marçal acusa Bolsonaro de "curvar-se ao comunismo" e compara Silas Malafaia a Eliabe em críticas bíblicas

Candidato à Prefeitura de São Paulo rebate críticas de líderes religiosos e adversários, e reafirma apoio a Bolsonaro, mesmo discordando de suas decisões

09/09/2024 às 18h45
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (9), acusando-o de “curvar-se ao comunismo” ao apoiar o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), na disputa pela capital paulista. Apesar disso, Marçal afirmou que seguirá apoiando Bolsonaro, mesmo reconhecendo que o ex-presidente "está errado".

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Durante uma agenda de campanha no Sinditaxi, Marçal foi questionado sobre sua participação na manifestação de 7 de Setembro na Avenida Paulista e as recentes críticas do pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Malafaia havia pedido aos evangélicos que não votassem em Marçal. O candidato, que estava em El Salvador antes do evento, chegou após o fim dos discursos e não conseguiu subir no carro de som dos demais participantes. “Eu não subi no palanque, mas acabei caindo nos braços do povo. Quando eu vi a resposta do povo e aquele tanto de boné; que tanto de gente vendendo boné ali”, relatou Marçal, rejeitando qualquer insinuação de desentendimento com Bolsonaro.

Marçal acusou Malafaia de tentar desmoralizá-lo, comparando o pastor a Eliabe, irmão de Davi na Bíblia. "O comunismo é o Golias, eu sou o Davi, e entrou o personagem novo nesse fim de semana, que é o Malafaia. Eliabe é o irmão mais velho de Davi. O Eliabe, que é o Silas, se levanta para me desmoralizar. Ele falou que eu tenho medo de Alexandre de Moraes. Só tem uma pessoa de quem eu tenho medo, é o Deus vivo”, afirmou Marçal.

Sobre sua viagem a El Salvador, Marçal negou que tenha sido um “fiasco”, como alegam adversários. O candidato viajou na última quinta-feira (5), prometendo se reunir com figuras políticas internacionais, como o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Argentina, Javier Milei. Entretanto, ele retornou ao Brasil em menos de três dias para participar do ato de 7 de Setembro. “Vai ter ainda [mais viagens]. Eu tô na campanha. Eu não tô comentando a campanha dos meus adversários. Eles não têm que comentar a minha”, disse Marçal, enfatizando sua independência e foco na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

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*Com informações Metrópoles

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