A juíza eleitoral Camila Pereira acatou o pedido do Ministério Público e indeferiu o registro de candidatura de Alexsandro de Souza, conhecido como Dr. Alex (União), para a Prefeitura de Juti. Dr. Alex foi excluído do exercício da medicina após acusações de mutilar mais de 100 mulheres, incluindo uma fatalidade após uma lipoaspiração. A defesa do candidato alegou que ele já cumpriu o prazo de inelegibilidade de oito anos, mas a juíza destacou que a condenação ética só poderia ser desconsiderada com anulação judicial, o que não ocorreu.
Com o indeferimento, Juti pode ter apenas um candidato na disputa, Gilson Cruz (PSDB), caso Dr. Alex não consiga reverter a decisão ou o partido não apresente um substituto. Situação semelhante ocorre em Paranhos, onde o juiz eleitoral Diogo de Freitas impugnou a candidatura de Heliomar Klabunde (MDB), único concorrente do atual prefeito Donizete Viaro (PSDB), alegando inelegibilidade até 2025 por decisão do Tribunal de Contas da União.
Além disso, o juiz eleitoral Luciano Pedro Beladelli impugnou a candidatura de Carlos Alberto Serafim dos Santos, o Branco Billy, da coligação “A Força Que Vem do Povo”, por falta de elegibilidade e filiação partidária válida.
Em Mato Grosso do Sul, três municípios já confirmaram candidaturas únicas para as eleições municipais: Novo Horizonte do Sul, com Adenir Barbosa do Nascimento (PSDB); Santa Rita do Pardo, com Dr. Lúcio (PSDB); e Tacuru, com Rogério Torqueti (PSDB). Com as decisões judiciais, a pluralidade política nas urnas desses municípios está ameaçada, garantindo praticamente a reeleição dos atuais prefeitos.
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