Nesta sexta-feira (13), o Brasil enfrenta uma situação crítica com a combinação de baixa umidade e altas temperaturas, o que eleva o risco de queimadas em todo o país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho, sinalizando “grande perigo” para 18 estados e o Distrito Federal devido à baixa umidade, que deve afetar quase todo o território nacional.
O alerta abrange os estados de Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. A Climatempo prevê uma onda de calor intensa, especialmente em Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, e partes do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com temperaturas podendo superar os 40ºC em algumas cidades.
O fenômeno é impulsionado por um bloqueio atmosférico que impede a formação de grandes nuvens de chuva e o efeito pré-frontal, que eleva ainda mais as temperaturas antes da chegada de uma frente fria. Em Manaus, a máxima prevista para domingo (15) é de 39°C, igualando o recorde histórico da cidade.
No Sul, Santa Catarina e partes do Paraná estão sob alerta de menor gravidade, com temperaturas podendo ultrapassar os 40ºC. Embora uma nova frente fria chegue ao Sul na quarta-feira (11), seu impacto será limitado, trazendo alívio momentâneo e não quebrando completamente o bloqueio atmosférico.
Os dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram 7.028 focos de calor registrados no fim de semana, com o número de queimadas atingindo recordes em julho e agosto, especialmente na Amazônia. A fumaça das queimadas se desloca do Norte para o Sul do país, afetando a qualidade do ar em várias cidades, incluindo Porto Velho, Rio Branco e São Paulo, que tiveram as piores qualidades de ar do mundo no último domingo (8).
Para minimizar problemas de saúde, as autoridades recomendam:
As condições climáticas extremas e o aumento das queimadas têm um impacto significativo na saúde pública e no meio ambiente, reforçando a necessidade de medidas de precaução e monitoramento constante.
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*Com informações Metrópoles