Na noite de domingo (15), o debate promovido pela TV Cultura em São Paulo foi marcado por um ato de violência quando o candidato à prefeitura pelo PRTB, Pablo Marçal, foi atacado com uma cadeira por seu adversário, José Luiz Datena, do PSDB. O ataque ocorreu após uma discussão acalorada entre os candidatos, resultando em fraturas no sexto arco costal e lesões no punho de Marçal.
Internado no Hospital Sírio Libanês, Marçal utilizou a manhã de segunda-feira (16) para se dirigir aos seus seguidores em uma live no Instagram, onde detalhou suas lesões e o tratamento necessário. Apesar da gravidade da agressão, o candidato fez uma declaração impactante, chamando a situação de uma “guerra” e pedindo aos seus apoiadores que se mobilizem. Ele também perdoou Datena, mas destacou que a disputa vai além da eleição para a Prefeitura de São Paulo, sugerindo um embate mais amplo.
O episódio gera grandes expectativas quanto às consequências legais e políticas da agressão, bem como o impacto potencial na campanha eleitoral. Marçal, com seu discurso combativo e mensagem de resiliência, busca galvanizar seu apoio e intensificar a polarização no cenário político.
O ataque de Datena e a subsequente reação de Marçal não apenas alteraram o tom da campanha, mas também levantaram questões sobre a integridade do processo eleitoral. Com a violência se tornando um elemento central na disputa, há uma crescente demanda por medidas rigorosas de segurança e fiscalização nos debates e eventos políticos. O incidente também expõe a tensão crescente entre os candidatos e destaca a necessidade urgente de um ambiente mais seguro e respeitoso para o diálogo político. Enquanto Marçal busca transformar o ataque em um ponto de mobilização, a situação continua a gerar discussões acaloradas e a chamar a atenção para a necessidade de reformar a dinâmica das campanhas eleitorais.
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