Nesta segunda-feira (16), bancários do Banco do Brasil em diversos estados, incluindo Paraíba, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará, iniciaram uma greve com duração indeterminada. O movimento grevista surge como uma resposta à proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), considerada insatisfatória pelos trabalhadores.
O principal ponto de discórdia é a proposta de reajuste de 4,64% para 2024 e 0,6% de aumento real para 2025, que os servidores argumentam não atender às suas necessidades financeiras. A greve reflete um descontentamento generalizado com a proposta, que é vista como insuficiente para garantir a valorização e melhorar as condições de trabalho da categoria.
O acordo previamente firmado com a Fenaban incluía, além do reajuste salarial, a resolução de questões relacionadas à saúde e previdência de funcionários oriundos de bancos incorporados até julho de 2025, a reintegração dos vigilantes e a elevação da verba destinada a viagens de serviço. Também foram previstas reduções na jornada de trabalho para funcionários responsáveis por pessoas com deficiência (PCD). No entanto, mesmo com esses avanços, os bancários continuam insatisfeitos.
Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), destacou que a negociação ainda não está encerrada e afirmou que a luta por melhores condições de trabalho e valorização do funcionalismo continuará. A greve dos bancários demonstra a persistência da categoria em buscar melhorias e ressalta a necessidade de um diálogo contínuo entre a Fenaban e os representantes dos trabalhadores para encontrar soluções que atendam às suas reivindicações.