
Cid Moreira, uma das figuras mais emblemáticas do telejornalismo brasileiro, faleceu na manhã desta quinta-feira (3/10), aos 97 anos. A triste notícia foi confirmada por sua esposa durante o programa Encontro, apresentado por Patrícia Poeta, na TV Globo. O jornalista estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia e enfrentando problemas crônicos nos rins. A causa do falecimento foi identificada como falência múltipla dos órgãos.
Em uma emocionante entrevista, Fátima, esposa de Cid, compartilhou detalhes sobre os últimos momentos do jornalista. “Não contei para ninguém para dar privacidade. Passamos o aniversário dele, na última quinta-feira, com ele no hospital. E ele disse: ‘Estou cansado, é muita luta. Meu corpo está cansado. Os últimos anos têm sido difíceis’.”
Nascido em Taubaté, São Paulo, em 29 de setembro de 1927, Cid Moreira iniciou sua trajetória no rádio, mas encontrou seu verdadeiro palco na televisão. Durante 27 anos, ele apresentou o Jornal Nacional da TV Globo, sendo responsável por cobrir alguns dos eventos mais significativos da história do Brasil e do mundo, desde eleições presidenciais até tragédias e grandes conquistas. Sua dicção perfeita e estilo inconfundível tornaram-no uma referência no jornalismo, marcado pela forma calma, porém firme, com que reportava os acontecimentos.
A repercussão da morte de Cid Moreira nas redes sociais foi imediata. Colegas e amigos expressaram seu pesar e homenagens. Ana Maria Braga, por exemplo, escreveu: “Sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz.”
Cid Moreira dedicou quase três décadas à bancada do Jornal Nacional, onde se tornou um símbolo de credibilidade e confiança no noticiário brasileiro. Sua carreira começou em 1963, na TV Rio, onde apresentou o “Jornal de Vanguarda”. Ele ainda teve passagens pela apresentação do Jornal da Globo e do programa Fantástico, mas foi no Jornal Nacional que sua marca ficou eternamente registrada.
O legado de Cid Moreira continuará a ser uma inspiração para as futuras gerações de jornalistas e comunicadores.
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*Com informações Metrópoles