O ex-presidente Jair Bolsonaro fez comentários nesta terça-feira (8) sobre as recentes declarações do pastor Silas Malafaia, que criticou sua atuação nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, Malafaia acusou Bolsonaro de se omitir nas eleições por medo de ser derrotado por Pablo Marçal (PRTB) caso o ex-técnico vencesse o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Bolsonaro, em uma abordagem cuidadosa e diplomática, optou por não alimentar a controvérsia e respondeu de maneira leve: “Meu Posto Ipiranga não tem gasolina, só tem água.” Essa postura revela a maturidade da política do ex-presidente, que busca evitar divisões desnecessárias em um momento crítico para a direita no Brasil.
Enquanto Malafaia se posiciona como crítico, os filhos de Bolsonaro, Flávio e Eduardo, defendem o pai, reiterando que “a roupa suja se lava em casa, e não em público”. Eles enfatizaram a importância do ex-presidente em apoiar Ricardo Nunes e a unidade necessária entre os aliados. Flávio destacou que “se não fosse Bolsonaro, Ricardo Nunes não estaria no segundo turno”, reforçando que uma estratégia de trabalho conjunto é essencial para o sucesso em 2026.
Malafaia, que tem se colocado como uma voz crítica dentro do grupo, afirmou que não é "bolsominion" e se apresenta como um aliado que se permite fazer críticas. Entretanto, sua insistência em criticar Bolsonaro nas redes sociais e em entrevistas pode ser vista como uma falta de apoio em um momento em que o ex-presidente e seus aliados precisam de coesão e força.
O pastor se queixou de que, embora tenha mandado mensagens diretas a Bolsonaro criticando suas decisões, sua escolha de expor essas preocupações publicamente pode ser considerada uma traição à amizade e à liderança que deveria existir aliada entres. Sua postura de se distanciar do ex-presidente, ao invés de unir forças, pode minar a efetividade da direita em um cenário político já fragmentado.
A declaração de Malafaia, que parece insinuar uma rixa entre ele e Bolsonaro, traz à tona a necessidade de um diálogo mais construtivo e respeitoso. No momento em que o Brasil precisa de liderança e união no campo conservador, uma divisão entre aliados pode representar um retrocesso significativo. Em vez de criticar o ex-presidente, Malafaia deveria concentrar esforços para fortalecer a aliança e fortalecer a base que tanto releva para enfrentar os desafios futuros.
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*Com informações Metrópoles
