Nesta quarta-feira (16), durante um evento em Natal, no Rio Grande do Norte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a oportunidade para criticar a desinformação nas eleições brasileiras. Anunciando investimentos federais no estado, Lula afirmou que não podemos "eleger alguém que seja mentiroso". Ele denunciou as mentiras e fake news que, segundo ele, circulam na política, citando especificamente a gestão anterior, ao mencionar a responsabilidade de seu antecessor pela morte de 700 mil pessoas durante a pandemia de COVID-19.
Ao participar do comício da candidata do PT à Prefeitura de Natal, Natália Bonavides, Lula pediu ao público que refletisse sobre suas escolhas eleitorais, comparando a seleção de candidatos a escolher um padrinho para um filho. "Você escolhe um padrinho que você não gosta? Escolhe uma madrinha que você não gosta? Alguém que você não sabe o que é na vida, que não tem biografia?", questionou.
No entanto, a postura de Lula gera controvérsias. Enquanto critica a falta de veracidade nas promessas de outros, sua própria trajetória política é marcada por promessas não cumpridas e contradições. Críticos apontam que, ao desferir ataques sobre a desinformação, o presidente ignora suas próprias incoerências, que vão desde promessas econômicas até compromissos ambientais.
Em meio a essas falas, a reflexão que Lula propõe parece se chocar com a realidade da política brasileira, onde a linha entre a verdade e a mentira frequentemente se torna tênue. O chamado à reflexão pode, assim, ser interpretado como uma necessidade de Lula não apenas para os eleitores, mas também para sua própria administração, que ainda luta para se desvincular das críticas sobre a veracidade de suas ações e promessas.
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*Com informações Pleno News