Quinta, 21 de Novembro de 2024
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Deputado Gustavo Gayer é alvo de operação da PF por desvio de recursos públicos e falsificação de documentos

A operação “Discalculia” investiga uma associação criminosa ligada à criação de uma OSCIP e apreende mais de R$ 70 mil na casa de um assessor do parlamentar

25/10/2024 às 09h14
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Discalculia, visando desmantelar uma associação criminosa que supostamente desviava recursos públicos por meio de cota parlamentar. A operação, que envolve a investigação de falsificação de documentos para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), apura a destinação irregular de verbas parlamentares em benefício da entidade.

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Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em locais como Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO). Os delitos em foco incluem associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. Durante as buscas, mais de R$ 70 mil foram apreendidos na residência de um assessor do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), um dos principais alvos da operação.

As investigações revelaram que a Ata de Assembleia da constituição da OSCIP em questão apresentava uma data retroativa ao ano de 2003, quando o quadro social da organização supostamente era composto por crianças de 1 a 9 anos. Esse indício de falsificação é um dos principais pontos que motivaram a ação da PF.

Em resposta à operação, o deputado Gayer afirmou em um vídeo nas redes sociais que acordou às 6h com a PF batendo à sua porta, mas que ainda não tinha detalhes sobre a investigação. Ele expressou sua indignação, afirmando que nunca cometeu crime algum e criticou a forma como está sendo tratado pela Polícia Federal e pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou as ordens de busca e apreensão.

“O que sei até agora é que esse inquérito foi aberto no mês passado, 24 de setembro. Vieram na minha casa, levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país”, desabafou Gayer. A PF, por sua vez, não forneceu detalhes adicionais sobre a investigação, mas reafirmou seu compromisso em apurar os delitos e proteger os recursos públicos.

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*Com informações CNN

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