Jair Bolsonaro, ex-presidente e líder do conservadorismo no Brasil, afirmou que a direita do país ainda depende fundamentalmente de sua liderança, destacando o fracasso das tentativas de mobilização sem sua presença. Bolsonaro criticou a falta de adesão e o impacto de eventos promovidos sem sua figura, ressaltando a dificuldade que novos líderes enfrentam ao tentar se conectar com o público conservador.
Com os olhos vistos para as eleições de 2026, Bolsonaro lançou um apelo significativo: a possível candidatura de sua esposa, Michelle Bolsonaro, ao Senado pelo Distrito Federal, consolidando a permanência dos Bolsonaros no cenário político. A possibilidade de a ex-primeira-dama concorrer também em uma chapa presidencial futura é considerada, segundo o ex-presidente, um desafio, mas sem ser descartada. Esse movimento sugere que Bolsonaro não busca apenas manter, mas fortalecer a presença de sua família como referência central na direita nacional.
O Partido Liberal (PL), com Bolsonaro como um de seus principais expoentes, ampliou sua bancada nas eleições legislativas, embora não tenha conseguido todos os resultados esperados. A conquista de quatro capitais no segundo turno foi celebrada como um avanço, mas Bolsonaro mostrou descontentamento com certas alianças, rejeitando a filiação de figuras como Pablo Marçal, que recentemente concorreu à prefeitura de São Paulo. Com isso, ele mantém uma linha rígida sobre os aliados que desejam ao seu lado no projeto conservador.
No meio das discussões sobre a renovação da direita brasileira, Bolsonaro permanece como o núcleo de uma base que, segundo ele, ainda não encontrou substitutos à altura. Essa visão sobre sua indispensabilidade indica uma barreira ao surgimento de novas lideranças, levantando questionamentos sobre a longevidade e evolução do movimento conservador. A estratégia do ex-presidente e de sua família será crucial nas eleições e, possivelmente, definirá os rumores da direita no Brasil.
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*Com informações Terra Brasil