Sexta, 08 de Novembro de 2024
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Pablo Marçal negocia filiação ao União Brasil para disputar a Presidência em 2026, mas enfrenta obstáculos legais

Marçal busca apoio político após derrota em São Paulo, mas pode ser barrado por processos judiciais e risco de inelegibilidade

08/11/2024 às 09h18
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Após sua terceira colocação na eleição para a Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, ex-técnico e figura polêmica da política, está em tratativas para se filiar ao União Brasil com o objetivo de lançar sua candidatura à Presidência da República em 2026. A negociação ocorre em um momento estratégico, já que Marçal busca solidificar sua posição como um possível concorrente direto de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, que também tem a ambição de disputar o Palácio do Planalto.

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Marçal confirmou que está dialogando com Antonio Rueda, presidente do União Brasil, para formalizar sua entrada no partido. No entanto, Rueda tem sido cauteloso, deixando claro que Marçal ainda não é um candidato oficial à presidência até que a sua filiação seja de facto concretizada. Embora o ex-técnico tenha mostrado otimismo com as conversas, a oficialização de sua candidatura só ocorrerá após a formalização da filiação.

Por sua vez, Caiado, que também já almeja a candidatura presidencial, disse manter uma boa relação com Marçal, mas reiterou o seu desejo de concorrer à presidência. A disputa interna no União Brasil poderá tornar-se uma batalha acirrada, já que ambos os nomes têm o apoio de diferentes setores do partido.

Marçal, por outro lado, não esconde seu desejo de competir pela presidência e revelou que pesquisas recentes indicam que ele possui 18% das intenções de voto, o que o coloca em empate técnico com Tarcísio de Freitas e logo atrás de Luiz Inácio Lula da Silva nas escolhas do eleitorado. Esse cenário o coloca como uma figura importante no cenário político, mas ainda enfrenta grandes desafios.

A maior ameaça à candidatura de Marçal, no entanto, vem de processos judiciais que podem prejudicar a sua elegibilidade. Acusado de apresentar um laudo médico falso em sua campanha presidencial de 2022, o ex-técnico corre o risco de ser considerado inelegível. Caso as acusações se confirmem, Marçal poderá ser condenado a até oito anos de inelegibilidade, o que o afastaria do cenário político por um longo período. Especialistas alertam que esse fator pode ser decisivo na construção de sua trajetória política.

Com o futuro de sua candidatura à presidência em jogo e a disputa interna pelo União Brasil ainda em andamento, Marçal se encontra em uma situação de alto risco, precisando superar tanto os obstáculos legais quanto os desafios políticos para concretizar seu sonho de chegar ao Palácio do Planalto.

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*Com informações Jovem Pan

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