O governo Lula está tentando dar uma roupagem de seriedade e se comprometer com a austeridade ao seu pacote de corte de gastos, mas, para isso, gastará impressionantes R$ 40 milhões em uma campanha publicitária. Sim, você leu corretamente: em um momento de alegada necessidade de redução de custos, o governo investe uma fortuna para tentar convencer o país de que está cumprindo sua missão de "enxugar a máquina pública". O absurdo da situação é flagrante.
Para o deputado federal Calor Jordy, a incoerência é clara. Segundo ele, o governo usa a palavra para “explicar sua incompetência” para não conseguir realmente reduzir os gastos, mas, em vez disso, se dedica a fingir que está tomando ações efetivas. “Seria cômico se não fosse trágico”, comentou o parlamentar. O pacote inclui, entre outras medidas, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas a conta, que deveria ser um problema para o povo, acaba virando uma conta salgada para o bolso do contribuinte, que paga a conta da publicidade governamental.
Enquanto o Brasil enfrenta desafios econômicos e uma inflação elevada, gastar R$ 40 milhões em propaganda para uma suposta “austeridade” parece mais uma tentativa desesperada de maquiar uma gestão ineficiente. E a quem interessa convencer o eleitorado com uma propaganda cara quando o país precisa de soluções concretas, não de narrativas? O governo Lula opta por gastar mais do que deve para vender uma imagem de austeridade que, na prática, não se traduz em resultados.
O que era para ser um esforço de ajuste fiscal se transforma, assim, em uma campanha publicitária imensa, e o povo paga a conta.
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