A Procuradoria-Geral da República (PGR) está cogitando antecipar para janeiro o oferecimento da denúncia contra os envolvidos na tentativa de golpe de Estado que ocorreu após as eleições de 2022, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A previsão inicial era que a denúncia fosse apresentada somente em fevereiro, após o término do recesso do Poder Judiciário, mas a recente prisão do general Walter Braga Netto pode acelerar o andamento do processo.
A movimentação no processo acontece devido ao entendimento de que investigações que envolvem pessoas já detidas, como é o caso de Braga Netto, devem tramitar com maior rapidez. O objetivo é evitar que as prisões preventivas se prolonguem sem uma acusação formal, o que torna o processo mais célere.
Para garantir que o processo siga sem atrasos, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, tomará a decisão de permanecer em Brasília durante o recesso para analisar os relatórios da Polícia Federal (PF), que já incluem os indiciamentos. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também comunicou à presidência da Corte que abrirá mão do recesso para acompanhar os desdobramentos do caso.
Com os dois trabalhando durante o período de recesso, a expectativa é que a denúncia já esteja pronta para ser julgada pela Primeira Turma do STF logo nas primeiras semanas de fevereiro, assim que o recesso do Judiciário terminar.
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*Com informações CNN