Sábado, 21 de Dezembro de 2024
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INSS não alcança meta de economia de R$ 10 bilhões em 2024, mas promete aumento nos resultados para 2025

Apesar de uma economia abaixo do esperado, presidente do INSS aponta que o órgão está em um processo de recuperação e promete avanços significativos para o próximo ano

19/12/2024 às 11h54
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não conseguirá atingir a estimativa de economia de R$ 10 bilhões prevista para 2024. Na declaração recente, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, anunciou que a economia deste ano será significativamente menor, estimada em metade do valor inicialmente projetado. A principal razão para essa redução foi a implementação mais lenta de medidas como o sistema Atestmed, que visava gerar uma economia de R$ 5 bilhões ao simplificar a concessão de auxílio-doença.

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O Atestmed, que permite uma análise de documentos em vez de perícias médicas presenciais, não alcançou o impacto esperado devido à falta de investimentos necessários e a uma demanda menor do que a prevista, de acordo com Stefanutto. "O sistema só obteve uma infraestrutura devida em dezembro, o que atrasou os resultados. Se tivéssemos começado a usar essas tecnologias antes, os ganhos seriam mais expressivos", comentou.

Apesar dessa dificuldade, o presidente do INSS afirmou que os resultados obtidos com a revisão de benefícios por invalidez, que já garantiram uma economia de cerca de R$ 2,3 bilhões, foram positivos, mas o grande avanço será registrado em 2025. Stefanutto destacou que há um grande potencial de economia com a revisão de benefícios antigos, que ainda não passou pela análise necessária, e que esses ajustes devem ser intensificados no próximo ano.

Em 2025, o INSS espera contar com um aumento no número de peritos médicos e novas ferramentas tecnológicas, como o Prevjud, que automatiza a concessão de benefícios judiciais, o que deve gerar uma economia mais robusta. Stefanutto acredita que uma meta de economia de R$ 10 bilhões será alcançada no próximo ano, com a revisão de benefícios ainda em andamento e a ampliação do uso de ferramentas digitais.

“O processo de revisão será contínuo até 2026, e esperamos que, após esse período, não precisemos mais de programas emergenciais para resolver a fila de benefícios. O sistema vai ser ajustado e com resultados mais consistentes”, afirmou Stefanutto, ressaltando que o foco está em organizar e melhorar os processos para garantir resultados mais eficazes a longo prazo.

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*Com informações Metrópoles

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