O sistema de pagamentos Pix, do Banco Central, alcançou um novo recorde na última sexta-feira (20), com 252,1 milhões de transações realizadas, totalizando R$ 162,9 bilhões. Esse pico de movimentação ocorre a cinco dias de Natal, demonstrando uma crescente adoção do sistema. O recorde anterior, de 250,5 milhões de transações, havia sido registrado em 6 de dezembro deste ano.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (23), o Banco Central ressaltou a importância do Pix como uma infraestrutura pública digital essencial para promover a inclusão financeira, inovação e maior concorrência no setor de pagamentos. Desde seu lançamento em novembro de 2020, o sistema tem tido um sucesso crescente, oferecendo transações rápidas e contínuas.
Com o aumento das transações, o Banco Central implementou recentemente mudanças para garantir maior segurança. Agora, as transferências realizadas em novos dispositivos não podem ultrapassar o valor de R$ 200, e o limite diário de transações por celular ou computador sem cadastro em instituições financeiras foi fixado em R$ 1 mil. Para realizar operações acima desses valores, é necessário cadastrar o dispositivo nos bancos.
As novas regras também excluíram que os bancos adotassem soluções de gerenciamento de riscos de fraude, utilizando informações de segurança armazenadas no Banco Central. Além disso, as instituições financeiras devem informar seus clientes sobre cuidados para evitar fraudes e verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se há registros de fraude nas contas.
Com o volume crescente de transações, o Banco Central também determinou que as instituições adotem medidas mais rigorosas para identificar transações atípicas e bloquear transações suspeitas de forma preventiva, reforçando a segurança do sistema.
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*Com informações Metrópoles