Fernando Haddad, ministro da Fazenda, não poupou expectativas ao afirmar que a queda do dólar nas últimas semanas deve trazer, enfim, um alívio para o bolso dos brasileiros. Em entrevista à rádio Cidade de Caruaru (PE) nesta sexta-feira (7), o chefe da pasta econômica assegurou que, além da desvalorização do dólar, o reajuste do salário mínimo e a atualização da tabela do Imposto de Renda serão fundamentais para conter a escalada dos preços dos alimentos e combustíveis.
O dólar, que chegou a assustar ao ultrapassar os R$ 6 no fim de 2024, viu sua cotação cair para R$ 5,76 na última quinta-feira (6), o que representa uma diminuição de 0,49%. A aposta do governo é que essa queda continue a pressionar os preços para baixo.
Além disso, a super safra esperada para este ano foi destacada por Haddad como um possível fator de alívio para o setor alimentício. Lula, em uma tentativa desesperada de conter os preços, sugeriu à população que deixe de comprar produtos caros, substituindo-os por alternativas mais baratas, um movimento que visa pressionar o mercado e ajudar a controlar a inflação.
No entanto, os combustíveis continuam a ser um calo na economia, com reajustes de até 13,6% na gasolina e etanol, atribuídos à importação de combustíveis e ao impacto da alta do dólar após a eleição de Trump. Apesar das promessas, a população ainda verá preços elevados, principalmente devido ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
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*Com informações CNN