Segunda, 16 de Setembro de 2024
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Sem reajuste, motoristas de ônibus ameaçam "GREVE" na Capital

Reivindicam reajuste salarial de 16%, enquanto empresários oferecem 6,4%

17/01/2023 às 11h05 Atualizada em 17/01/2023 às 11h07
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Negociações estão sendo feitas desde 22 de dezembro
Negociações estão sendo feitas desde 22 de dezembro

O prazo final estabelecido pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU) termina nesta terça-feira (17), para uma resposta do Consórcio Guaicurus sobre o reajuste salarial exigido pelos motoristas de ônibus, que deve votar o indicativo de greve em assembleia nesta quarta-feira (18).

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Se a maioria decidir pela "greve", a Capital sul-mato-grossense pode ficar sem ônibus a partir de quinta-feira (19).

Até o momento, não houve posicionamento do Consórcio Guaicurus, segundo o presidente do Sindicato, Demétrio Freitas. Também não há previsão de reuniões com empresários, mas o sindicalista confirma que a categoria deve cruzar os braços e votar a favor da greve.

Em ata de reunião, nesta manhã, com o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de MS (Setur), João Rezende, e gerente executivo do consórcio, Robson Luis Strengari, que o consórcio não tem como atender as reivindicações, já que não teve reajuste da tarifa definida pela Prefeitura de Campo Grande, 

Demétrio disse que aguardou todo os prazos solicitados estabelecidos, mas como não obteve acordo nas negociações, as atividades serão paralisadas nos próximos dias, portanto, "encerrando as tratativas amigáveis".

Reajuste da tarifa

Os motoristas pedem 16% de reajuste salarial, enquanto empresários oferecem apenas 6,4%. As negociações estão sendo feitas desde 22 de dezembro, mas ainda não chegaram a um acordo.

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O Consórcio Guaicurus deve aumentar passagem do transporte público de R$ 4,40 para R$ 8. Segundo o diretor-executivo do consórcio, Robson Strengari, o reajuste de preço sofrerá a influência da alta do combustível e Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC ).

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