
O Carnaval de 2025 chegou ao fim, mas a quinta onda de calor que atinge o Brasil promete se estender até o próximo domingo (9), mantendo os termômetros entre 5 e 7°C acima da média em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. A causa é um bloqueio atmosférico que impede a entrada de ventos e a formação de áreas de baixa pressão, essenciais para o retorno das chuvas.
No último domingo (2), a cidade de São Paulo registrou a maior temperatura do ano e do mês de março, com 34,8°C no Mirante de Santana. No mesmo dia, cinco cidades de Mato Grosso do Sul ultrapassaram os 38°C: Iguatemi (39°C), Porto Murtinho (38,7°C), Sete Quedas (38,7°C), Angélica (38,1°C) e Água Clara (38,1°C). Já em Foz do Iguaçu, no Paraná, a temperatura chegou a 38,2°C.
Apesar do calor intenso, apenas regiões do Sul, sul de Mato Grosso do Sul e São Paulo estão oficialmente sob uma onda de calor, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em outras áreas, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e partes do Centro-Oeste, as temperaturas estão de 3 a 5°C acima da média, mas não configuram o fenômeno.
Segundo a Climatempo, a entrada de frentes frias sobre a América do Sul deve aliviar o calor a partir de segunda-feira (10). Com isso, chuvas volumosas podem atingir o litoral do Sul e Sudeste, avançando para o interior e parte do Centro-Oeste até o final de março. Apesar disso, a previsão é de que as precipitações fiquem abaixo da média no Sudeste e Nordeste.
No entanto, áreas do Nordeste, especialmente entre Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba, devem receber acumulados de chuva acima da média devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). No Norte, o calor e a umidade seguem favorecendo pancadas de chuva.
A combinação de temperaturas elevadas e chuvas irregulares reforça os desafios climáticos que o país enfrenta neste início de ano, com impactos significativos em diversas regiões.
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