Terça, 01 de Julho de 2025

Novo pedido de CPI sobre transporte coletivo visa investigar também a Prefeitura de Campo Grande

Dr. Lívio (União) protocola solicitação para ampliar investigação e incluir a AGEREG, em oposição ao pedido que foca apenas no Consórcio Guaicurus

06/03/2025 às 12h30
Por: Tatiana Lemes
Compartilhe:
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Câmara Municipal de Campo Grande se prepara para receber um novo pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o transporte coletivo da Capital. O vereador Dr. Lívio (União) protocolará a proposta, que visa incluir na investigação a Agência de Regulação dos Serviços Públicos da Prefeitura de Campo Grande (AGEREG), além do Consórcio Guaicurus, foco da atual CPI que está em tramitação.

A principal crítica de Dr. Lívio ao pedido de CPI atual é sua parcialidade, já que o foco está apenas na investigação das irregularidades do consórcio, sem considerar a responsabilidade da prefeitura no contrato de concessão do serviço. O vereador destaca que, para que a investigação seja mais ampla e efetiva, é necessário também apurar a quebra do contrato e do Termo de Ajustamento de Gestão firmado entre a prefeitura e o consórcio no Tribunal de Contas. Ele ainda defende o fortalecimento da AGEREG como uma agência fiscalizadora e aponta que a responsabilidade da prefeitura precisa ser devidamente investigada.

O pedido atual de CPI, que já conta com 11 assinaturas de vereadores, tem como objetivo apurar as irregularidades na prestação do serviço de transporte coletivo e o possível descumprimento do contrato de concessão por parte do Consórcio Guaicurus. A análise será voltada também para a possibilidade de aplicação da cláusula contratual de extinção do contrato, caso sejam comprovados prejuízos contratuais nos últimos anos.

Apesar de já contar com algumas assinaturas, o pedido atual ainda aguarda um parecer da procuradoria sobre a sua tramitação, que foi adiada por mais 10 dias na semana passada.

Enquanto isso, a divisão entre os vereadores é evidente, com alguns não assinando o pedido atual, como Neto Santos (Republicanos), Leinha (Avante) e outros. Dr. Lívio, por sua vez, reafirma sua intenção de ampliar a investigação, considerando a complexidade do contrato e as possíveis falhas na fiscalização, que precisam ser devidamente analisadas para assegurar que os responsáveis por eventuais irregularidades sejam responsabilizados.

Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais. 

*Com informações Investiga MS

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários