A breve passagem do deputado Lucas de Lima pelo Partido Liberal (PL), que durou pouco mais de um mês, gerou impactos significativos para a legenda na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Sem Lucas, o PL volta a ter apenas três parlamentares, perdendo o direito à vaga na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), a mais estratégica do Legislativo estadual.
Com a presença de Lucas, o PL havia conquistado a quarta cadeira na bancada, assegurando uma das cinco vagas na CCJ, atualmente ocupada por Neno Razuk (PL). Agora, com a saída do deputado, a legenda não atende mais aos critérios mínimos para manter a representação na comissão.
A reportagem apurou que um dos blocos da Assembleia Legislativa já se mobiliza para reivindicar a vaga de Neno Razuk. Entre os dois blocos que têm direito a essa redistribuição, destacam-se o Bloco 1, liderado por Marcio Fernandes (MDB), e o Bloco 2, sob liderança de Jamilson Name (PSDB).
A CCJ é considerada essencial porque todas as propostas legislativas passam por sua avaliação. Mudanças recentes na comissão incluem a presidência, agora ocupada por Pedro Caravina (PSDB), e a substituição de Antônio Vaz (Republicanos), que precisou ceder espaço justamente quando o PL havia garantido sua vaga.
Com a saída de Lucas de Lima e a redução da bancada do PL, o cenário evidencia os desafios enfrentados pelos partidos menores em manter sua relevância nas articulações internas da Assembleia.
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*Com informações Investiga MS