
Em resposta às tarifas de 25% impostas pelos EUA sobre aço e alumínio, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil classificou as medidas como "injustificáveis e equivocadas", destacando que tais ações podem prejudicar significativamente as exportações brasileiras e violam acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo brasileiro expressou preocupação de que as tarifas aplicadas pelo presidente Donald Trump possam "comprometer gravemente" as relações comerciais entre os países e pediu que os EUA priorizem o diálogo e a cooperação, em vez de impor restrições comerciais unilaterais.
O Itamaraty ressaltou que essas tarifas contrariam o histórico de cooperação e integração econômica entre Brasil e EUA, enfatizando que o país buscará defender os interesses dos produtores nacionais, incluindo ações na OMC.
Em novembro de 2024, o governo brasileiro já havia enviado ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visando equilibrar as contas públicas, mas o projeto foi aprovado com modificações, levantando questionamentos sobre o compromisso dos EUA com acordos comerciais.
O governo brasileiro lamentou a decisão dos EUA, que também cancelou arranjos de quotas de importação, e afirmou que tais medidas violam os compromissos legais dos EUA sob a OMC, desfazendo o equilíbrio alcançado em negociações passadas e prejudicando as relações econômicas com parceiros de longa data, como o Brasil.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou que o Brasil poderia tomar medidas retaliatórias, como recorrer à OMC ou taxar produtos americanos, caso as tarifas sejam aplicadas.
O governo brasileiro enfatizou a importância de resolver essas questões por meio do diálogo e da cooperação, evitando medidas unilaterais que possam prejudicar as relações comerciais bilaterais.
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*Com informações Metrópoles