A greve dos entregadores de aplicativos de comida e encomendas continua nesta terça-feira (1º), afetando serviços em diversas capitais do país. Nomeada de "Breque Nacional dos Apps 2025", a paralisação começou na segunda-feira (31) e já causou aumento nas taxas de entrega e maior tempo de espera para pedidos no iFood, segundo relatos de consumidores.
Os trabalhadores reivindicam um reajuste na taxa mínima de entrega, de R$ 6,50 para R$ 10,00, e um aumento no valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50, garantindo melhores condições para cobrir os custos de deslocamento. Outra demanda é a limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km por pedido, visando evitar exaustão dos ciclistas.
As manifestações tomaram as ruas de dezenove capitais, com atos em frente aos escritórios do McDonald's e Burger King, além de uma grande motociata até a sede do iFood em Osasco (SP). Em São Paulo, onde há cerca de 700 mil motociclistas, entregadores interditaram parte da Avenida Paulista.
Enquanto o iFood afirma estar monitorando os impactos e nega prejuízos operacionais, trabalhadores denunciam manobras das empresas para enfraquecer a mobilização. “Sempre que há mobilização, as plataformas oferecem bônus temporários para tentar desarticular a categoria”, acusam os líderes do movimento.
O presidente do Sindimotos (SP), Gil dos Motoboys, criticou duramente as plataformas: "As empresas devem acabar com a precarização que elas próprias promovem e assumirem seu papel social, sendo justas com os trabalhadores".
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*Com informações Veja