O Itaú Unibanco, Itaucard, Financeira Itaú CDB S.A. e LuizaCred estão na mira do Banco Central após descobertas de cobranças irregulares que somaram R$ 253 milhões ao longo de quase uma década. Embora R$ 179 milhões já tenham sido devolvidos, cerca de R$ 74 milhões ainda precisam ser restituídos aos clientes afetados.
Essas tarifas, cobradas entre 2012 e 2021, incluem adiantamento a depositantes e avaliação emergencial de crédito, prejudicando milhões de consumidores. O maior impacto foi identificado no Itaucard, responsável por irregularidades que afetaram mais de 2,9 milhões de clientes, com um saldo pendente de R$ 28,8 milhões.
Para garantir o ressarcimento, as instituições assinaram um Termo de Compromisso com o Banco Central. O Itaú Unibanco, em nota, destacou que já provisionou os valores restantes e disponibilizará os montantes no Sistema de Valores a Receber, comprometendo-se com a celeridade no processo.
Apesar dos avanços, o caso reacende o debate sobre a responsabilidade e transparência das instituições financeiras, evidenciando a necessidade de maior rigor na proteção dos direitos dos consumidores.
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*Com informações Metrópoles