O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida passará a contemplar uma nova faixa de financiamento, voltada para famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Anunciada na última semana pelo presidente Lula, a Faixa 4 entra em vigor em maio e promete alcançar 120 mil famílias até 2026, oferecendo condições diferenciadas de financiamento e ampliando o impacto social do programa.
A nova faixa prevê taxas de juros anuais de 10,5%, limite de financiamento de imóveis de até R$ 500 mil e prazos de pagamento que podem chegar a 420 meses. Além de beneficiar famílias que hoje encontram poucas opções de crédito habitacional, a medida visa fomentar o setor da construção civil, especialmente com o financiamento integral de imóveis na planta.
O Ministério das Cidades informou que R$ 30 bilhões serão reservados para atender essa faixa de renda. O orçamento será dividido entre R$ 15 bilhões disponibilizados pelo FGTS e outros R$ 15 bilhões captados pelas instituições financeiras parceiras.
A reformulação do programa também inclui a ampliação da Faixa 3, que passará a atender famílias com renda mensal de até R$ 8,6 mil — acima do atual teto de R$ 8 mil. O governo destaca que a inclusão de mais famílias nas faixas superiores pode estimular o mercado imobiliário, gerar empregos e contribuir para a recuperação econômica do país.
A intenção de fomentar o financiamento de imóveis na planta, especialmente na nova Faixa 4, responde a uma demanda do setor da construção. No ano passado, mais da metade dos lançamentos imobiliários foi vinculada ao Minha Casa, Minha Vida, evidenciando o impacto do programa no mercado habitacional.
Criado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida já beneficiou 8 milhões de famílias, transformando o acesso à moradia no Brasil. Além de oferecer crédito habitacional, o programa é voltado a públicos prioritários, como famílias em situação de vulnerabilidade, mulheres responsáveis pela unidade familiar, e pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes.
Com a ampliação, o programa reafirma seu compromisso de reduzir o déficit habitacional e oferecer moradia digna a milhares de brasileiros, enquanto busca impulsionar a economia e gerar novas oportunidades de emprego.
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*Com informações R7