A tragédia envolvendo a pequena Sarah Raissa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, reacendeu o debate sobre a regulamentação das redes sociais no Brasil. A menina morreu no último domingo (13) após inalar desodorante aerossol, em uma prática mortal popularizada pelo TikTok conhecida como o “desafio do desodorante”.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, usou suas redes sociais nesta terça-feira (15) para cobrar ação imediata do Congresso Nacional. “A gente precisa proteger a vida das nossas crianças e adolescentes. As redes sociais precisam de uma regulamentação, elas não podem ser terra de ninguém”, afirmou Janja.
Tragédia e alerta
Sarah foi encontrada desmaiada em sua casa, no Distrito Federal, segurando o frasco de desodorante. Socorrida ao Hospital Regional de Ceilândia, não resistiu. Segundo a Polícia Civil, o caso está sob investigação, mas tudo indica que a menina foi vítima do desafio viral.
Janja destacou a urgência de medidas para coibir práticas como essa e evitar que novas vidas sejam perdidas. “Esse território sem lei das redes sociais, infelizmente, nos levou a Raissa”, lamentou.
Regulamentação urgente
A primeira-dama reiterou que o governo está empenhado em aprovar o projeto de regulamentação das redes sociais. Para Janja, trata-se de uma questão prioritária e inadiável. “É urgentíssimo. Não podemos aceitar que práticas como essa continuem sem nenhum controle”, declarou.
Impacto social e medidas preventivas
O caso de Sarah expôs mais uma vez a vulnerabilidade de crianças e adolescentes diante de conteúdos perigosos na internet. Educadores e especialistas alertam para a necessidade de maior supervisão parental e ações educativas sobre o uso das redes.
Enquanto isso, cresce a pressão para que plataformas digitais, como o TikTok, reforcem medidas para identificar e barrar desafios nocivos. A tragédia de Sarah deixa um recado claro: vidas estão em jogo, e a inércia legislativa e corporativa pode custar caro.
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*Com informações Poder 360