O ex-governador de Mato Grosso do Sul e presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, está articulando movimentos estratégicos no Partido Liberal (PL) com vistas às eleições de 2026. Em reuniões com lideranças do partido, Azambuja comunicou que, mesmo sem se filiar, estará no comando da organização da chapa de deputados estaduais e federais.
Entre as medidas planejadas por Azambuja, está a incorporação de figuras proeminentes do PSDB ao PL, como os deputados Zé Teixeira e Mara Caseiro, que já manifestaram interesse na mudança partidária. Essa decisão, no entanto, enfrenta resistência de uma ala do PL que defende candidatura própria e vê nos novos filiados uma ameaça à manutenção de mandatos.
Azambuja justificou sua posição como um compromisso firmado com Jair Bolsonaro para fortalecer o partido no Estado.
“Meu objetivo é expandir o PL e cumprir as promessas feitas ao presidente Bolsonaro. Para isso, precisamos de nomes competitivos e uma chapa organizada.”
Apesar das críticas, um filiado ao PL, que preferiu não se identificar, reconheceu que a liderança de Azambuja pode ser positiva:
“Uma candidatura própria seria ideal, mas a organização e os recursos prometidos pelo ex-governador podem beneficiar o partido.”
Azambuja também lembrou do apoio de Bolsonaro à candidatura de Beto Pereira à Prefeitura, resultado de sua articulação no passado. Agora, busca repetir o sucesso, com maior controle sobre o partido e suas estratégias eleitorais.
Embora o presidente estadual do PL, Tenente Portela, tenha indicado anteriormente que Azambuja assumiria oficialmente o comando do partido, isso ainda não ocorreu. O ex-governador, por sua vez, reafirmou que não pretende se filiar ao PL, mas seguirá como principal articulador da legenda em Mato Grosso do Sul.
A liderança de Azambuja no PL pode redesenhar o cenário político do Estado, unindo forças de partidos distintos e pavimentando o caminho para uma disputa acirrada em 2026.
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*Com informações Investiga MS