O presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) reforçaram a inviabilidade de o partido lançar dois candidatos ao Senado nas eleições de 2026. A declaração ocorre em meio às articulações para a fusão entre PSDB e Podemos, que coloca ambos como nomes cotados para a disputa.
Azambuja foi taxativo ao afirmar que a lógica política impede candidaturas concorrentes dentro de uma mesma legenda. “É difícil imaginar dois nomes pelo mesmo partido. O mais inteligente é buscar alianças que ampliem o alcance e fortaleçam a chapa”, justificou o ex-governador.
A discussão se intensifica com a pré-candidatura declarada de Geraldo Resende, outra liderança tucana interessada na vaga. Segundo Azambuja, a decisão será tomada em 2024, mas a prioridade será evitar divisões internas.
De rivais a aliados?
O cenário de fusão também trouxe à tona a superação de antigas rivalidades entre Azambuja e Soraya. A relação, antes marcada por tensões, como a ação judicial movida pela senadora contra o ex-governador após as denúncias da JBS, deu lugar a um diálogo mais conciliador.
“Precisamos pensar no que é melhor para o partido e para as alianças futuras”, afirmou Soraya. A postura indica que o foco está na construção de uma estratégia conjunta que beneficie a legenda e fortaleça seu desempenho em 2026.
Azambuja, por sua vez, adotou um tom otimista e leve sobre os próximos passos. “O futuro a Deus pertence, mas o que podemos fazer é trabalhar para que o PSDB saia mais forte no ano que vem”, finalizou.
A fusão entre PSDB e Podemos, além de redesenhar o quadro político estadual, também coloca a sigla em evidência no cenário nacional, com grandes desafios e oportunidades à vista.
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*Com informações Investiga MS