O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se posicionou contra o lançamento de duas candidaturas ao Senado pelo partido resultante da fusão entre PSDB e Podemos. A disputa, que envolve a senadora Soraya Thronicke (Podemos) e o próprio Azambuja, poderá levar um dos dois a abandonar a nova legenda para viabilizar a estratégia política nas eleições de 2024.
Para Azambuja, o cenário ideal é ter apenas um nome representando a sigla, abrindo espaço para negociações com outras legendas na coligação que buscará a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB). “Vamos discutir quem tem mais capacidade. Eleição não se faz sem olhar probabilidades, rejeição e aceitação. O nome deve ser definido com base em pesquisas, visando a maior representatividade para o futuro de Mato Grosso do Sul”, afirmou.
Pesquisa como critério decisivo
Reinaldo defende o uso de levantamentos qualitativos e quantitativos para definir o candidato mais viável ao Senado. Apesar de ter conduzido uma pesquisa preliminar, que revelou que 92% da população ainda não está interessada no pleito, o ex-governador acredita que esses estudos serão essenciais para orientar a escolha em 2024.
Embora não descarte a possibilidade de mais de um candidato ao Senado pela coligação, Azambuja considera essa hipótese prejudicial à unidade do grupo. “Queremos evitar divisões que enfraqueçam a chapa majoritária”, destacou.
Desafios na formação da aliança
A fusão entre PSDB e Podemos intensifica as disputas internas, enquanto outros aliados, como Nelsinho Trad (PSD), Gerson Claro (PP) e Gianni Nogueira (PL), também despontam como pré-candidatos ao Senado. A composição final dependerá de complexas negociações partidárias e arranjos estratégicos, que serão definidos nos próximos meses.
A corrida ao Senado em Mato Grosso do Sul promete ser acirrada, com impactos significativos na composição do futuro político do estado e na viabilização de projetos como a reforma tributária, citada por Azambuja como prioridade para os próximos anos.
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*Com informações Investiga MS