Segunda, 19 de Maio de 2025

Reinaldo Azambuja e Riedel ignoram saída de Eduardo Leite e mantêm estratégia no PSDB

Lideranças de Mato Grosso do Sul aguardam definições nacionais enquanto analisam alianças futuras para fortalecer o partido

09/05/2025 às 09h55
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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A saída de Eduardo Leite do PSDB, anunciada nesta semana, não alterou os planos do presidente estadual do partido em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, nem do governador Eduardo Riedel. Ambos decidiram aguardar os próximos passos da legenda em âmbito nacional antes de tomar qualquer decisão.

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Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul, entrou em contato com Azambuja para comunicar sua saída. Apesar do gesto, o movimento de Leite não influenciou diretamente as lideranças sul-mato-grossenses. "Nada muda para nós. Vamos acompanhar o que acontecerá com o PSDB", declarou Azambuja.

Enquanto isso, Reinaldo e Riedel apostam em uma estratégia voltada para ampliar o tamanho e a relevância do PSDB no cenário político. Uma possível federação com o Republicanos é vista como a melhor saída para garantir mais tempo de televisão e recursos de campanha, atualmente limitados devido ao baixo número de deputados federais eleitos pelo PSDB.

Por outro lado, uma união com o Podemos não é bem recebida pelas lideranças locais, que avaliam que tal aliança não traria força suficiente para a sigla. Além disso, a possível incorporação do Podemos ao PSDB pode obrigar vereadores e lideranças regionais a permanecerem no partido, limitando as opções políticas de Riedel e Azambuja.

Enquanto aguardam definições, Riedel mantém discrição sobre seus próximos passos, apesar de ter recebido convites para se filiar ao PL, PP e PSD. Reinaldo, por sua vez, tem focado em organizar o cenário do PL em Mato Grosso do Sul, enquanto monitora os desdobramentos nacionais para traçar o futuro do PSDB estadual.

A indefinição do PSDB nacional continua a pesar sobre as estratégias regionais, mas tanto Azambuja quanto Riedel deixam claro que não têm pressa para tomar decisões. A prioridade é posicionar o partido de maneira competitiva para os desafios eleitorais que estão por vir.

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