O governo Lula tropeça em mais uma crise de proporções devastadoras, desta vez provocada por uma intervenção inoportuna da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, durante um jantar diplomático na China. O episódio escancarou o descontrole no núcleo do governo e colocou o presidente em uma situação de extrema fragilidade política.
Enquanto Lula tentava reforçar laços estratégicos com Xi Jinping, Janja resolveu questionar um suposto favorecimento do TikTok a conteúdos de extrema direita. A indiscrição gerou constrangimento imediato na mesa e vazou para a imprensa, deixando o presidente furioso e expondo fissuras internas no governo. Ministros da comitiva chegaram a oferecer seus celulares em uma tentativa desesperada de escapar da suspeita pelo vazamento.
O desastre diplomático acontece em meio ao escândalo dos descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS, que já sufocavam o Planalto. A demissão de Carlos Lupi foi insuficiente para estancar a sangria política, com a oposição aproveitando o momento para mobilizar uma CPMI. O Planalto, sem uma estratégia clara, se vê afundado em múltiplas frentes de desgaste.
Além do fiasco internacional, o governo coleciona fracassos que corroem sua credibilidade. Promessas eleitorais, como a volta do churrasco "com picanha e cervejinha", se transformaram em alta dos preços dos alimentos. A tentativa de mudar as regras do Pix, que gerou revolta popular, foi outra derrota marcante.
O Palácio do Planalto, atolado em crises que misturam imprudência e incompetência, assiste à deterioração da imagem de um governo que se prometeu sólido e popular. Enquanto isso, Lula, pressionado por aliados e pela opinião pública, precisa decidir se enfrenta os problemas de frente ou segue acumulando as rachaduras que ameaçam desabar sua gestão.
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*Com informações Metrópoles