A queda na popularidade do presidente Lula, especialmente entre as mulheres e idosos, acendeu o alerta vermelho no Palácio do Planalto. Em resposta à desaprovação recorde de 53% entre mulheres, registrada na última pesquisa Quaest, o governo planeja lançar o Plano Nacional de Cuidados, uma tentativa desesperada de conter os danos e recuperar a confiança desse público estratégico.
Batizada de Brasil que Cuida, a iniciativa é apresentada como uma ação emergencial, elaborada pelos Ministérios das Mulheres e do Desenvolvimento Social, para apoiar tanto quem necessita de cuidados quanto quem os presta de forma não remunerada. O plano inclui medidas como ampliação de creches, criação de centros para idosos e pessoas com deficiência, e a expansão de serviços comunitários, como lavanderias coletivas e cozinhas solidárias.
Apesar das promessas, o movimento do governo carrega o peso da desconfiança popular e de uma crise interna. A substituição da ministra das Mulheres, com Márcia Lopes assumindo o comando, revelou o impacto político da desaprovação feminina, que colocou em xeque o discurso de Lula sobre priorizar qualidade de vida para as mulheres. Em vídeo recente, o presidente destacou a importância do investimento na "invisibilidade" de cuidadoras e pessoas vulneráveis, mas especialistas apontam que o desafio maior é reverter a percepção de ineficácia diante de crises como a do INSS, que atinge diretamente os idosos.
Enquanto tenta minimizar o desgaste, o governo enfrenta a pressão de reverter números negativos que já colocam em risco o suporte de bases históricas. A queda entre mulheres e idosos é vista como um reflexo direto de problemas de gestão e comunicação que colocam o PT na defensiva em pleno início de mandato.
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*Com informações Metrópoles