O governador Eduardo Riedel oficializou, nesta segunda-feira (2), em Campo Grande, a assinatura de contratos para a construção de 252 novas moradias destinadas a dez aldeias indígenas e três assentamentos rurais em Mato Grosso do Sul. A iniciativa, viabilizada por meio do programa Minha Casa, Minha Vida - Entidades e Rural (Oga Porã), contemplará nove cidades do estado, reforçando o compromisso com a habitação social.
O evento contou com a presença do secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo, prefeitos, representantes de entidades parceiras e lideranças indígenas das comunidades beneficiadas.
“O que mais importa é fazer as parcerias que levam resultados diretos à população, e a habitação é uma das principais demandas de qualquer cidade. Ver o sonho da casa própria concretizado é nossa prioridade”, afirmou Riedel.
As casas serão construídas nos municípios de Aquidauana, Anaurilândia, Maracaju, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho, Rio Negro, Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia. Entre as aldeias contempladas estão Buritizinho e Limão Verde (Aquidauana), Lagoinha (Miranda e Sidrolândia), Brejão e Taboquinha (Nioaque), São João (Porto Murtinho), Sucuri’y (Maracaju), Olho D’Água (Dois Irmãos do Buriti) e Córrego do Meio (Sidrolândia). Os assentamentos beneficiados incluem Esperança (Anaurilândia), Água Viva e Santa Rosa (Rio Negro).
Para o governador, atender as comunidades indígenas e rurais com políticas públicas eficientes é fundamental: “Estamos falando de casas, centros culturais, escolas e água. Tudo isso só é possível com a parceria entre municípios e governo federal”, destacou.
O secretário Augusto Rabelo enfatizou o impacto do programa no estado, com mais de R$ 3 bilhões em investimentos desde 2023, beneficiando 19 mil famílias. “Sabemos que não faltam demandas, e o governo federal está comprometido em continuar esses investimentos essenciais”, declarou.
Representando os prefeitos, Wlademir de Souza Volk, de Dois Irmãos do Buriti, ressaltou que a habitação é um fator de equilíbrio social: “Ela gera desenvolvimento e estabilidade para as famílias contempladas.”
A diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani, reforçou o compromisso em monitorar o progresso das obras e manter o diálogo com as comunidades: “Vamos visitar as obras em andamento, realizar reuniões técnicas e garantir que todas as demandas sejam atendidas.”
O projeto simboliza mais que a construção de casas – é uma promessa de dignidade e um marco na luta contra as desigualdades sociais no estado.
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