Terça, 02 de Setembro de 2025
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CPI do Transporte Coletivo: vistorias e depoimentos prometem esclarecer divergências em Campo Grande

Parlamentares intensificam fiscalização sobre dados conflitantes e buscam ampliar a participação da população

05/06/2025 às 09h21
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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A CPI do Transporte Coletivo de Campo Grande entra em uma fase crucial de investigações. Após identificar inconsistências nos dados fornecidos pelo Consórcio Guaicurus e pelas agências Agetran e Agereg, os vereadores preparam vistorias-surpresa em garagens e autarquias. Essas ações têm como objetivo confirmar informações técnicas e analisar documentos diretamente nos locais, evitando manipulações ou interferências.

O presidente da comissão, Dr. Lívio Viana (União Brasil), destacou que as discrepâncias vão desde o número total de ônibus até a idade média da frota. "Foram apresentados dados conflitantes nas oitivas e nos documentos oficiais. Por isso, precisamos verificar in loco para garantir a transparência e a precisão das informações", afirmou.

Plano de ação intensificado

A terceira fase da CPI começa na próxima semana e será marcada por depoimentos de antigos e atuais representantes do Consórcio Guaicurus. Estão agendadas oitivas com ex-funcionários, como Clebson Gamarra e Weslley Morelli, além de gestores, incluindo João Rezende, Paulo Constantino e Themis de Oliveira. Paralelamente, a vereadora Ana Portela liderará inspeções para confrontar os dados enviados pelo consórcio com a realidade da frota.

Na quarta etapa, a comissão ampliará a participação da sociedade ao realizar audiências públicas para ouvir motoristas e usuários do transporte coletivo. A intenção é captar relatos diretos que possam reforçar o relatório final.

Relatório e desdobramentos

Concluídas as investigações, o relatório da CPI será elaborado e poderá incluir recomendações de indiciamentos. O documento será encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que dará seguimento às ações judiciais ou administrativas necessárias.

Com prazo máximo de 180 dias para finalizar os trabalhos, a CPI busca não apenas apontar responsabilidades, mas também promover mudanças estruturais no transporte coletivo da capital sul-mato-grossense.

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*Com informações Correio do Estado

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