O governador Eduardo Riedel ainda não definiu o partido ao qual se filiará, gerando inquietação dentro do PP, principal aposta para sua transição política. Embora a filiação seja considerada estratégica para fortalecer alianças rumo à reeleição, a hesitação tem gerado atritos.
Dentro do PP, a demora alimenta divisões. Parte dos líderes defende a filiação imediata do governador, enquanto outra avalia que sua entrada no partido poderia limitar aspirações internas, como a indicação de candidatos ao Senado e à vice-governadoria. Nomes como Gerson Claro e Marcelo Migliolli têm ambições claras, reforçadas pelo fortalecimento do PP na federação com o União Brasil.
Simultaneamente, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, intensifica os esforços para atrair Riedel, destacando exemplos de governadores que migraram para o partido. Recentemente, Kassab exaltou o governador sul-mato-grossense publicamente, reforçando o convite durante uma agenda em São Paulo.
Enquanto isso, a senadora Tereza Cristina, peça central nas negociações do PP, continua articulando estratégias para consolidar a força do partido no Estado. Uma candidatura própria, com apoio de lideranças como Rose Modesto e Capitão Contar, já é ventilada caso as negociações com Riedel não avancem.
Com abril como prazo final para sua decisão, Riedel terá que equilibrar expectativas e pressões internas, enquanto define o caminho que melhor atende às suas ambições políticas e às necessidades de suas alianças.
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*Com informações Investiga MS